segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A voz singular de Gabriela Pepino

Cantora mineira lança seu primeiro disco na próxima quarta-feira,
dia 30, no Teatro Sesiminas

Jazz e blues alimentam a musicalidade de Gabriela

Felipe Pedrosa
Pura. Assim é a entonação de Gabriela Pepino  uma mineira de 24 anos que desde novinha tinha uma certeza: "ser cantora", conforme revelou ao blog A Alternativa. Lançando seu primeiro trabalho solo, com 11 faixas autorais e a releitura de "Someone To Light Up My Life", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e "I Don't Wanna Fight", da Tina Turner, ela fala sobre o início, sobre as suas composições em inglês e revela um dos seus inúmeros sonhos: gravar um DVD da turnê de lançamento do álbum "Let me do It", que começa na próxima quarta-feira, dia 30, no teatro Sesiminas.

Por que você começou aos 12 anos na música e como foi esse início?
Sempre tive vontade de ser cantora. A arte está em minha vida desde os três anos de idade, quando comecei a fazer ballet  foram dez anos de dedicação. Mas o canto era a minha melhor forma de expressão e resolvi fazer aulas para aprender as suas técnicas, pois, não basta ter uma voz boa, é preciso desenvolver o talento. Fiz uma seleção na Babaya Escola de Canto e entrei. A partir dai, comecei a fazer pequenas apresentações que eram oferecidas pela escola. Então, tive certeza de que seria cantora e que a música estaria na minha vida para sempre.

No disco "Let me do It", as faixas foram compostas em inglês. Elas caminharam para ser em outra língua naturalmente ou já era a sua proposta?
Essa era a minha proposta desde o início. Compor em inglês é algo natural para mim. Acredito que a música tem uma linguagem universal e o inglês é, hoje, a língua mais universal que existe. Além das minhas influências serem, em grande parte, norte-americanas e inglesas.

Na safra de canções que recheiam seu rebento, uma é do Tom Jobim e Vinícius de Morais e a outra da Tina Turner. Como elas foram selecionadas e o que representam para você?
Ambas as músicas são muito importantes para mim. Queria escolher um compositor brasileiro para fazer parte do disco. Ninguém melhor que o poeta Tom Jobim para representar, além de ser um compositor universal. Escutando “Se todos fossem iguais a você”, percebi que a melodia ficaria maravilhosa em inglês. Procurei e vi que tinha a versão do próprio Tom na língua estrangeira. Decidi, então, gravá-la. A da Tina Turner é uma inspiração de garra, força e luta — o que é visível em sua voz e em suas apresentações. Essa musica, em especial, lembra a minha infância, pois meus pais colocavam sempre ela.

No show de lançamento aqui em BH, o que o público pode esperar? Alguma surpresa? O repertório na integra?
No show, haverá o repertório do CD e algumas surpresinhas. Mas não posso adiantar nada! (risos) Só posso dizer que a banda é maravilhosa e terá a participação da orquestra do Sesiminas. Quem for vai se surpreender!

Você pretende registrar as apresentações de "Let me do It" em DVD?
Num futuro próximo, sim! Em 2012, trabalharemos muito no álbum. O DVD vem depois. Mas, definitivamente, é uma vontade que tenho.

Serviço
O quê: Show da cantora Gabriela Pepino
Onde: Teatro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia)
Quando: Quarta-feira, dia 30/11/2011, às 21h
Quanto: R$ 2
Contato: (31) 3241-7181

2 comentários:

  1. Por R$ 2 vale conhecer a moça e descobrir o que ela tem a oferecer além do nome exótico.

    Bacana a entrevista. Alternativa sempre em busca da pauta do momento. Parabéns!

    Ps.: faltou um link apresentando algum trabalho da aritsta.

    Abs

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  2. Shirley, bacana mesmo!

    Já escutei a Gabriela e a voz dela é incrível, a Fanpage dela é: https://www.facebook.com/gabriela.pepino

    Abraços,

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