sábado, 24 de setembro de 2011

O ápice da tristeza

Embebedando-se do sentimento alheio

Felipe Pedrosa

Obras de Moreno trazem traços de HQ's
A tristeza está presente no cotidiano dos seres humanos. E, como não poderia ser diferente, é tema recorrente de músicas, artes plásticas e filmes. Na internet – principal expositora de trabalhos independentes – também é possível encontrar o sentimento calcando vários projetos, como o “O que É Tristeza para Você”.

Composto por mini-documentários, o projeto é uma raiz da animação “Thomás Tristonho”, idealizada pelo Coletivo Quatro e Vitrine Filmes. Nos vídeos – disponíveis no site http://oqueetristezapravoce.com.br/ – é possível intuir as histórias de três artistas e suas percepções sobre o sentimento doloroso e, ao mesmo tempo, engrandecedor.

Hélio Leites e Márcio Moreno limitam-se a narrar casos reais e que possuem como mote a relação empregatícia. Leites, em determinada hora, afirma que o pior desemprego é fazer o que não se gosta. Rita Pires usa da sutileza para sobrepor seus “achados” sobre o assunto.

Mais que a tristeza, os mini-documentários trazem uma trilha sonora envolvente e apresenta o trabalho de cada um dos artistas.

"Thomás Tristonho". O filme, com roteiro e direção de André Saito e César Nery, conta a história de um garoto que acredita ter o poder de entristecer tudo o que toca.


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