terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Agraciado pelo talento de Rooney Mara

Personagem Neopunk é a principal representante do longa-metragem na premiação do Oscar 2012

Rooney Mara protagoniza "Millennium (...)" ao lado de Daniel Craig

Felipe Pedrosa
Discorrer sobre a perspicácia de David Fincher à frente de um thriller é ser redundante. O diretor norte americano, afinal, já provou por “Se7en” (1995), “Fight Club” (1999), entre outros, o motivo para qual nasceu – aos 8 anos, David brincava de fazer filmes com a câmera portátil dos próprios pais.

Em “Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres” – filme que estreou no circuito comercial de Belo Horizonte há cerca de três semanas –, David foi agraciado com a interpretação da atriz Rooney Mara. Ela, no caso, interpreta a protagonista Lisbeth Salander, uma hacker de poucas palavras, muitas atitudes e diversas expressões.

Lisbeth, a propósito, é capaz de arrancar suspiros do espectador com o seu olhar – ora morto, ora com sobrevida. Não por menos, a nova-iorquina concorre ao prêmio de Melhor Atriz no Oscar 2012.

Filme. Baseado no livro homônimo do escritor Stieg Larsson, “Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres” é apenas o primeiro longa-metragem de uma trilogia, que, aliás, pode parecer escassa logo após a subida dos créditos finais. Porém, o filme capitaneado por Fincher é completo, recheado de mistérios, colapsos e intrigas. 

A continuação da trama terá de ser minuciosa. Caso contrário, o primeiro capítulo será o único representante a altura do cultuado best-seller. 

Um comentário:

  1. Eu me arrisco a dizer que, mesmo fugindo do original da obra de Larsson, o título em inglês ("The Girl with de Dragon Tattoo") é muito mais representativo.

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