Personagem Neopunk é a principal representante do longa-metragem na premiação do Oscar 2012
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Rooney Mara protagoniza "Millennium (...)" ao lado de Daniel Craig |
Felipe Pedrosa
Discorrer
sobre a perspicácia de David Fincher à frente de um thriller é ser redundante. O
diretor norte americano, afinal, já provou por “Se7en” (1995), “Fight Club” (1999),
entre outros, o motivo para qual nasceu – aos 8 anos, David brincava de fazer filmes
com a câmera portátil dos próprios pais.
Em
“Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres” – filme que estreou no
circuito comercial de Belo Horizonte há cerca de três semanas –, David foi
agraciado com a interpretação da atriz Rooney Mara. Ela, no caso, interpreta a
protagonista Lisbeth Salander, uma hacker de poucas palavras, muitas atitudes e
diversas expressões.
Lisbeth,
a propósito, é capaz de arrancar suspiros do espectador com o seu olhar – ora
morto, ora com sobrevida. Não por menos, a nova-iorquina concorre ao prêmio de
Melhor Atriz no Oscar 2012.
Filme. Baseado no livro homônimo do escritor
Stieg Larsson, “Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres” é apenas o
primeiro longa-metragem de uma trilogia, que, aliás, pode parecer escassa logo
após a subida dos créditos finais. Porém, o filme capitaneado por Fincher é completo,
recheado de mistérios, colapsos e intrigas.
A continuação da trama terá de ser minuciosa. Caso contrário, o primeiro capítulo será o único representante a altura do cultuado best-seller.
Eu me arrisco a dizer que, mesmo fugindo do original da obra de Larsson, o título em inglês ("The Girl with de Dragon Tattoo") é muito mais representativo.
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