domingo, 22 de janeiro de 2012

O ápice do Graveola

Fãs, curiosos e músicos ocuparam as duas plateias do Palácio das Artes

Felipe Pedrosa
O trânsito na calçada da Afonso Pena, nº 1.537, estava intenso. Os corações aguardavam ansiosos a gravação do primeiro DVD da banda belo-horizontina Graveola e o Lixo Polifônico. Aquela sexta-feira, dia 20, nunca mais seria a mesma. 

O gene do público da banda Graveola ainda é o mesmo de antes. Mas curiosos e músicos interessados em participar do primeiro rebento audiovisual dos meninos que transitavam pelas gramas da Universidade Federal de Minas Gerais também estavam ali. Plateia I e II, como esperado, lotadas.

Sexteto debruça sua safra musical sobre a psicodelia (foto: SouBH)


Confiante, o sexteto subiu ao nada modesto palco do Palácio das Artes para desfiar o repertório do disco "Eu Preciso de um Liquidificador". É claro que houve espaço para canções intimistas, como "Dois Lados da Canção", e outras mais dançantes, como "Insensatez: a Mulher que Fez", ambas gravadas nos discos pregressos.

A apresentação seguiu o scrip — sem deslizes e com a pegada pertinente ao som psicodélico da banda. O público, entretanto, ovacionou o vocalista e instrumentista José Luís, principalmente quando ele entoou o verso massificado pela imprensa mundial "aí se eu te pego", e aplaudiu efusivamente a doce e solar voz de Juliana Perdigão.

Após o sucesso da apresentação, com direito a exibição inédita do vídeo clipe da música "Farewell love song" e do público saltitante compartilhar o palco ao som de "Babulina's Trip", o Graveola passou rapidamente pelo edifício Maleta para brindar mais uma etapa dessa carreira iluminada.

O próximo show do Graveola e o Lixo Polifônico está marcado para fevereiro, no festival S.E.N.S.A.C.I.O.N.A.L, em Belo Horizonte.


Família Lopes na guitarra e percussão (foto: Ari Kellerman)

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