A mesma história em dois formatos

A vontade do pai atrapalhando os sonhos de um jovem é
a tônica da peça/curta-metragem "Ou Tarde Demais"

Por Felipe Pedrosa

Com texto da dupla Rick Alves e Arthur Senra, a trama "Ou Tarde Demais" será apresentada hoje, dia 19, às 21h, no Teatro Izabela Hendrix, em dois formatos distintos: cinema e teatro.

A peça e o curta-metragem, que seguem, até certo momento, diferentes desfechos, narram a história de um jovem apaixonado pelo teatro, mas que é obrigado pelo pai a ingressar em outro curso acadêmico. O filme, conforme o material enviado à imprensa, seguirá, após o lançamento de hoje, para festivais. Ainda está previsto a sua exibição em alguns colégios de Minas Gerais. A ideia é trazer luz ao assunto que aflige milhões de jovens que estão prestando vestibular.

Serviço

O quê? Lançamento do curta-metragem e da peça "Ou Tarde Demais"

Onde? Teatro Izabela Hendrix (rua da Bahia, 2.020, Lourdes), às 21h

Quanto? R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)

#Sete_List: Weber Jorge

"Além das coisinhas básicas que a maioria gosta  — como mãe, pai, irmã, vó, tias e tios, e o doce lar  —, eu gosto muito de dormir, dos meus amigos, de mulheres, cerveja, música, esportes e de ficar sozinho refletindo (necessariamente nesta ordem)", declara Weber Jorge, estudante de psicologia e autor do #sete_list de hoje. Para ele, que possui o pseudônimo de Sapu, música não é apenas entretenimento. "Música pra mim é algo muito importante. Acredito que na minha vida ela perpassa a função de ser apenas diversão. Me faz pensar, conhecer culturas e outras coisitas mais", garante. 

Só nos resta, agora, conhecer a primeira das duas seleções do "rock boy" Sapu. "Esta lista abrange os ritmos e vertentes musicais que eu mais gosto", define.

1. Specials  —  "Hey little rich girl"
2. Bnegão e Seletores de Frequência  — "Enxugando Gelo"
3. Flicts  —  "Meu bairro, minha rua"
4. Attaque 77  — "Amigo (white trash)"
5. Os Catalépticos  — "Henry"
6. Hellacopters  —  "Carry me Home"
7. DFC  —  "Mentira de Eleição"

Faixa 7. A letra já diz tudo.

#Sete_List: João Paulo Vale

"Só pra deixar claro: Pop Punk não é EMO", garante João Paulo Vale, músico há seis anos e estudante de jornalismo. Curioso e antenado, o camarada selecionou "álbuns marcados pela qualidade ou pela época", conforme ele mesmo diz, para este #Sete_List. Por exemplo, o disco "All Killer No Filler", do Sum 41. "Foi, mais ou menos, na época que o álbum foi lançado que me deu vontade de virar músico", revela. 

O Pop Punk não Emo de João Paulo Vale!

1. Fenix TX — "Lechuza"
2. Blink 182 — "The Enema of State"
3. The Ataris — "So Long, Astoria"
4. Sum 41 — "All Killer No Filler"
5. Four Year Strong — "Rise Or Die Trying"
6. Yellowcard — "Ocean Avenye"
7. Fall Out Boy — "Infinity On High"


Faixa 2. "The Enema os State" é o terceiro álbum do Blink 182. A banda, que ficou parada por cinco anos, lançou o disco "Neighborhoods" este ano.

Sexta do Baculejo #5

Simpatias, simpatias. Depois de um feriado baculejante, eu estou de ressaca. Serei, então, rápido e ligeiro. Hoje, #sexta-feira, dia 9, temos o lançamento do disco "Canções de Apartamento", do cantor carioca Cícerro. Ainda na noite de hoje, o Duelo de MC's segue quente e pelando, às 19h, no Viaduto do Santa Tereza. Os dois "movis" são de grátis.

No #sábado, dia 10, os pernambucanos do Eddie lançam o disco "Veraneio" no Granfino's. Além deles, o projeto Compositores BR. traz a Funarte (rua Januária, 68, Floresta), às 16h, com ingressos gratuitos, o Dori Caymmi homenageando o grande Dorival Caymmi. 

Para fechar, #domingo, dia 11, é dia de festival Zimundo. Os detalhes desse baculejo e dos anteriores eu deixo com a Luiza de Sá. Neste vídeo aí embaixo, olha!

'O Processo do BNegão'

BNegão e os Seletores de Frequência preparam novo álbum para o início de 2012

Felipe Pedrosa
Para o Super Notícia

No início da década de 1990, uma banda causou bastante estardalhaço e ganhou a confiança dos jovens de uma determinada época. Era o Planet Hemp, com suas letras enraizadas em temas delicados, como o uso de drogas e a violência urbana. 

Desse grupo, saíram três cantores: Marcelo D2, que fincou-se no mainstream; Black Alien, lotado, agora, na produção musical; e BNegão, que chega hoje à capital mineira para lançar o primeiro compacto da sua carreira. 

Intitulado "O Processo", o vinil traz dois temas do disco "Enxugando Gelo", que marcou a volta de BNegão, ao lado da banda Os Seletores de Frequência, no cenário musical tupiniquim.

Além de festejar o lançamento do compacto, BNegão completa a festa de aniversário do selo Vinyl Land Records, que contará com a discotecagem de seis DJs. 

O evento, com início as 22h, será no Granfino’s (avenida Brasil, 326, Santa Efigênia). As entradas custam R$ 20 (1º lote) e R$ 30 (2º lote). Detalhes do evento no site:www.vinyllandrecords.com.

*Matéria publicada no jornal Super Notícia do dia 7 de dezembro de 2011.

Amy: a Leoa vive

Lioness: Hidden Treasures não deixa dúvida:
Amy Winehouse é a melhor interprete de seu tempo 

Renato Vieira
Discos póstumos costumam ser, a princípio, verdadeiros mexidões com ovos podres. Caso recente foi o álbum Michael, de Michael Jackson, lançado em 2010, um ano depois da morte do cantor. Há algumas exceções onde se encontra bom material, como Milk and Honey, com gravações feitas por John Lennon pouco antes de sua morte. Podem ser tanto uma decepção quanto uma grata surpresa. Lioness: Hidden Treasures se enquadra na segunda opção. O álbum comprova que Amy Winehouse é, até agora, a cantora do século XXI. 

Demos serviram de base para o disco

O disco começa com Our Day Will Come, sucesso dos anos 1960, gravada como demo em maio de 2002, data das gravações mais antigas presentes no CD. De todas as faixas do álbum, é a que mais se assemelha ao perfil de Back to Black (2007), o disco que catapultou a inglesa ao mainstream. A voz de Amy já mostra a que veio, com a total influência do R&B. Da mesma época é a fraca versão de The Girl From Ipanema (Garota de Ipanema). Também de maio de 2002, foi registrada originalmente no esquema voz e violão. A voz de Amy se mostra indecisa entre Sarah Vaughan e Astrud Gilberto. O arranjo new bossa também soa datado, o que faz desta a pior faixa do disco. Se Half Time e Best Friends, Right? (agosto de 2002 e fevereiro de 2003, respectivamente) poderiam perfeitamente estar em Frank (2003), primeiro álbum da cantora, outras faixas mostram a procura da sonoridade para Back to Black. Tears Dry (Tears Dry on Their Own, em Back to Black) e Wake Up Alone aparecem aqui em versões gravadas na pré-produção daquele disco. A sonoridade permite imaginá-las em um disco de Diana Ross na Motown nos anos 1970. São bons registros, mas o produtor Mark Ronson sabia que Amy precisava de arranjos mais pops para que estourasse mundialmente, e foi exatamente isso que aconteceu. 

Painel de influências 

De Carole King ao flerte com o rap, passando por clássico do jazz. Na recriação de Will Still Love Me Tomorrow (setembro de 2004), clássico de King, Amy coloca em uma balada originalmente contida e tristonha a força de sua interpretação. Já Like Smoke (maio de 2008), com participação do rapper Nas, parece ser mais uma faixa de um disco deste com Amy tendo uma participação quase decorativa. Na já conhecida versão de Body And Soul (março de 2011), sua última gravação, em dueto com Tony Bennett, vê-se uma cantora requintada, que pouco mostrou sua faceta cool nos próprios discos. Mas Between The Cheats (maio de 2008) e A Song For You (2009), indicam que ela poderia seguir esse caminho em seu terceiro disco. Nunca saberemos se isso aconteceria, mas Lioness é digno do legado de Amy Winehouse.

#Sete_List: Alexandre Manzo

Alexandre Manzo tem uma relação íntima com a música. É ela que dá o tom de suas trilhas, escaladas e rolés por este país chamado Brasil. O Consultor Business Intelligence, quando está na cozinha, destrói na bateria da banda Jamrock — grupo que mescla o rock, o reggae e a brasilidade. Sempre ligado, Manzo está diretamente envolvido no festival bpmAll e fez uma seleção inspirada em viagens, sejam físicas, psicológicas ou mentais.

"A viagem não pode parar", descreveu Alexandre Manzo, o autor do #Sete_List de hoje.

1. Planta e Raiz — "Aquele lugar"

2. Ponto de Equilíbrio — "Calor"

3. Skank — "Jackie Tequila"

4. Forfun — "Alegria Compartilhada"

5. Tianastácia — "Bondosa"

6. Los Hermanos — "Todo Carnaval Tem Seu Fim"

7. Natiruts — "Sorri, sou rei"

Faixa 6: "Todo Carnaval Tem Seu Fim" pode ser incluída no repertório dos cariocas do Los Hermanos, que fazem turnê em 2012.

Sexta do Baculejo #4

Quarteirão do Soul traz à luz os anos 1970 e 1980

Enfim, sexta-feira. “O que fazer?”, “aonde ir?”, “quanto gastar?”. Calma, simpatia! A sensualidade desse dia lindo está apenas começando e, infelizmente, ainda não é o quinto dia útil. Para vocês, uma seleção — em forma de classificados que é para economizar palavras — sobre as opções deste fim de semana.

#Sexta-feira, dia 2

● Gafieira em BH – Dos salões da sociedade ao Montanhês

Quem toca? Zé da Velha, Silvério Pontes e Orquestra Gafieira

Onde? Centoequatro (praça Ruy Barbosa, 104, centro)

Horário? 21h

Quanto? 0800

Detalhes: http://www.centoequatro.org/

#Sábado, dia 3

● Projeto Compositores BR

Quem toca? Nina Becker

Onde? Funart MG (rua Januáia, 68, Floresta)

Horário? 20h

Quanto? 0800, mediante a retirada de senhas uma hora antes do show

Detalhes: www.compositoresbr.com

● Gafieira em BH – Dos salões da sociedade ao Montanhês

Quem toca? Daniela Spielmann, Silvério Pontes e Orquestra Gafieira

Onde? Centoequatro (praça Ruy Barbosa, 104, centro)

Horário? 21h

Quanto? 0800

Detalhes: http://www.centoequatro.org/

● Quarteirão do Soul

Quem toca? LP’s

Onde? Rua Santa Catarina, entre avenida Amazonas e rua dos Tupis.

Horário? A partir das 14h

Quanto? 0800

#Domingo, dia 4

● Projeto Compositores BR

Quem toca? Indiana Magneto

Onde? Funart MG (rua Januáia, 68, Floresta)

Horário? 20h

Quanto? 0800, mediante a retirada de senhas uma hora antes do show

Detalhes: www.compositoresbr.com